Homem
O hiper-realismo, porém, sendo uma condição ilusória, entra em choque com a existência cotidiana concreta, o que provoca na psique do Homem uma certa perturbação, pois em um determinado momento é difícil estabelecer as fronteiras entre real e ficção. Esta técnica pode, facilmente, driblar a vigilância tanto do emissor da mensagem, quanto de seu receptor, que perdem, assim, o domínio sobre ela. Este é o universo da espetacularização do noticiário, o qual é, muitas vezes, distorcido em benefício do show protagonizado pela mídia.
Tudo é fluido na pós-modernidade, daí o termo preferido pelo polonês HYPERLINK "http://www.infoescola.com/biografias/zygmunt-bauman/" Zygmunt Bauman, que tornou popular esta expressão, e prefere traduzi-la como ‘modernidade líquida’, uma vez que nada mais é realmente concreto na era atual. Tempo e espaço são reduzidos a fragmentos; a individualidade predomina sobre o coletivo e o ser humano é guiado pela ética do prazer imediato como objetivo prioritário, denominado hedonismo.
A humanidade é induzida é levar sua liberdade ao extremo, colocada diante de uma opção infinita de probabilidades, desde que sua escolha recaia sempre no circuito perverso do consumismo. Daí a subjetividade também ser incessantemente fracionada. Resta saber por quais caminhos se desdobrará o Pós-Modernismo, se ele também sofrerá uma ruptura inevitável, se será, enfim, substituído por outro movimento sócio-culturaBibliografiaFARACO & MOURA, Língua e Literatura, vol. 3, 26ª edição, Editora Ática, São Paulo