homem
Por muitos anos estratégias de reposição hormonal focaram principalmente o tratamento de mulheres na menopausa. No entanto, o uso de terapia de reposição de testosterona para prevenir e tratar aspectos da andropausa ganhou o interesse de pesquisadores e clínicos. O processo levando ao hipogonadismo parcial no envelhecimento masculino é conhecido como andropausa ou mais apropriadamente hipogonadismo masculino tardio ou ADAM, acrônimo da denominação inglesa para a deficiência androgênica no envelhecimento masculino, ou PADAM, acrônimo da denominação inglesa para deficiência androgênica parcial no envelhecimento masculino. Entretanto, uma designação mais adequada para esta síndrome é utilizada - insuficiência androgênica parcial (IPA) do homem idoso. Andropausa ou Climatério
Viril são termos até bem pouco usados para designar um quadro clínico pouco estudado e muito questionado, que ocorre em uma parcela significativa de homens acima de 60 anos ou, como já evidenciado e aceito, mesmo um pouco antes, a partir dos 50 anos. Neste contexto, a reposição hormonal (RH) que antigamente restringia-se às mulheres em menopausa, passa a ocorrer também como estratégia de prevenção, tratamento de aspectos da IPA, a qual vem ganhando reconhecimento e interesse clínico além de se tornar alvo de estudos. Tal fato pode estar associado à tendência ao envelhecimento populacional com aumento do percentual de homens mais velhos, inclusive na América Latina. O diagnóstico da deficiência androgênica no envelhecimento masculino deve ser baseado na sintomatologia clínica e em parâmetros bioquímicos – testosterona livre ou biodisponível abaixo do valor mínimo de referência, de jovens adultos. De acordo com as diretrizes para diagnóstico da andropausa, os principais sintomas e sinais clínicos do hipogonadismo masculino tardio são: diminuição da libido e disfunção erétil; depressão; diminuição do tecido muscular, aumento do tecido fibroso muscular e