HOMEM BICENTENARIO
1 DESCRIÇÃO DO CASO
Em meados da década de 1970, o escritor americano, Isaac Asimov engendra “O Homem Bicentenário” considerado, até os dias de hoje, como uma das melhores obras de ficção-cientifica, com o seguinte enredo:
Andrew, um robô, com uma capacidade de aprendizado assombrosa, é designado a uma família, que mostra ter muita afeição por ele e toma-o como parte integrante da sua família, e ele tem que vir a seguir as ordens de seu dono, sem que elas interfiram nas três leis da robótica, que são:
1º Um robô não pode prejudicar um ser humano ou, por omissão, permitir que o ser humano sofra dano; 2º Um robô tem de obedecer às ordens recebidas dos seres humanos, a menos que contradigam a Primeira Lei; 3º Um robô tem de proteger sua própria existência, desde que essa proteção não entre em conflito com a Primeira e a Segunda Leis. (ASIMOV, 1976, p.112, grifo meu). Com o passar dos anos, Andrew, começa a ter comportamentos mais humanizados, passa a produzir artesanatos em madeira para a comercialização, onde o seu dono faz uma conta para guardar o dinheiro ganho com a venda dos artefatos. E, tudo isso, faz com que ele almeje, ainda mais, ser humano. Até que um dia ele vem ao seu dono e diz que com os ganhos das vendas dos artefatos ele quer comprar a sua alforria, a sua liberdade. A partir de então se trava uma árdua batalha em busca da sua condição humana perante toda a sociedade.
O caso versa sobre o fato de Andrew, na condição robótica, querer tornar-se o mais humano possível, chegando a transformar todo o seu corpo para ser aceito na sociedade. Mas cabe frisar o seguinte, um robô pode ter a condição humana? Pode ser livre?
2 DECISÕES POSSIVEÍS E ARGUMENTOS CAPAZES DE FUNDAMENTAR CADA DECISÃO
2.1 Um robô pode ser humano e usufruir da liberdade;
Um robô pode usufruir da liberdade, a partir do momento no qual ele reivindica por essa liberdade, e tem intelectualidade para compreender