O homem bicentenario
" ...qual é, afinal, a verdadeira diferença entre um autômato extremamente inteligente e um homem ? "
Andrew Martin, artista plástico, escritor, historiador, biólogo de robôs, pesquisador e inventor, é um dos mais famosos personagens já criados pelo escritor Isaac Asimov. Na história, Andrew revolucionou a sociedade a que pertencia. Contribuiu tanto quanto, ou até mais, que os outros cidadãos, para o seu desenvolvimento . Destacou-se nas artes, nas ciências, na medicina e durante toda a sua existência chocou a todos em sua luta por seus direitos civis. Enfrentou o preconceito e longas batalhas judiciais para garantir seu lugar na sociedade. Aparentemente, parece apenas mais alguém com problemas de discriminação. Sim, Andrew sofria discriminação, mas o problema dele não era simplesmente racial, o problema de Andrew é que ele era um robô. No enredo, assim que é fabricado, Andrew foi adquirido pela família Martin. Esta família era composta de quatro pessoas: o patrão, a patroa, a filha e a filhinha. Ele sabia o nome de cada um deles, mas era assim que os chamava. Ele era um robô doméstico, comum, encarregado das funções de criado, mordomo e camareiro. As filhas do patrão se apegaram muito à ele: gostavam muito de brincar com Andrew. Quando foi adquirido, Filhinha ainda não sabia ler o seu número de série; por isso, chamou o robô de Andrew e logo toda a família adotou o costume também. Um dia a irmã de Filhinha ganhou um ornamento de marfim. Esta, triste, entregou uma faca e um pedaço de madeira para Andrew e pediu que ele entalhasse algo para ela. Ele executou a ordem rapidamente. Filhinha, muito feliz, mostrou ao pai (o patrão) o seu ornamento, o qual havia sido tão perfeitamente entalhado por Andrew. A partir disso, ele nunca mais serviu a mesa e, com o apoio de toda a família, principalmente do patrão e de Filhinha, tornou-se um artista plástico. Com a marcenaria ele gerou muitos recursos e tinha US 600.000 na sua própria