Homem Americano

A identidade do homem americano
A origem do homem americano
Inicialmente, especulava-se que o homem americano era autóctone, ou seja, teria surgido no próprio continente, tese muito contestado porque até agora não se encontrou na América nenhum fóssil de hominídeo que não fosse de Homo sapiens.
Outra hipótese tradicional defendida por estudiosos do sítio arqueológico de Clóvis, situado no estado norte-americano do Novo México, que afirmam ser a região a mais antiga em vestígios humanos, com 11.500 anos. No entanto, desde o final da década de 1990, o modelo Clóvis foi bastante questionado quando novas descobertas arqueológicas, no sul do Chile, demonstraram que o ser humano ocupava a região havia pelo menos 14,5 mil anos. Tal descoberta causou grande impacto no meio cientifico.
Certos especialistas defendem que teria havido dois fluxos principais de migrações para a América, através do estreito de Bering. Já outros grupos de cientistas acreditam na origem Asiática e Africana.
Os primeiros brasileiros
Entre 1834 e 1844, o naturalista dinamarquês Peter Lund descobriu em grutas de Lagoa Santa (MG) os primeiros fósseis humanos no Brasil. Datados em cerca de 11 mil anos, os esqueletos ficaram conhecidos como fósseis do homem de Lagoa Santa. Já em 1975, nessa mesma região, pesquisadores desenterraram restos fosseis de um ser humano de aproximadamente 11.500 anos, era feminino e tinha feições negroides. O resultado da reconstituição do rosto de Luzia, nome dado ao fóssil, demonstrou que ela se parece com os habitantes de algumas regiões da África e da Oceania.
A Amazônia também é pródiga em vestígios arqueológicos, na década de 1990, foram encontradas pinturas rupestres, peças de cerâmica datados de aproximadamente 9 mil anos.
A Pré-história americana
A periodização da Pré-história americana é diferente da empregada no Velho Mundo, dividida em período Lítico, período Arcaico e período Formativo, para facilitar os estudos a respeito.
Período Lítico
Período