Resenha Bem estar animal na agricultura do século XXI
Há muito que se discutir sobre o tema, muitas controvérsias e opiniões a respeito do bem estar animal, questões que estão diretamente ligadas aos seres humanos, já que os animais fazem parte de sua dieta.
No ano de 1964, foi lançado um livro “Animal Machines” escrito pela autora Ruth Harrison, que debatia os maus tratos contra os animais, esse livro chocou o parlamento, que criou um comitê chamado Brambell, para averiguar essas informações contidas no livro. O comitê reconheceu as necessidades dos animais um ano depois, em 1965. Brambell apresentou cinco necessidades básicas que todo animal deveria ter: virar-se, lamber-se, levantar-se, deitar-se e esticar seus membros.
Deve-se saber conciliar o bem estar animal com uma boa produção dos mesmos para que se tenha um produto final de boa qualidade. Não necessariamente deixar de criar animais para o abate por causa de ‘sofrimento’, sendo que já existem técnicas e leis que não permitem isso e que podem ter um melhor aproveitamento do produto. Nem que pessoas deixam de se alimentarem de produtos de origem animal. Basta analisar a situação do ambiente geral em que se encontram para que os problemas sejam resolvidos, já que existem soluções para qualquer tipo de problema.
Ainda há escassez de informação para os consumidores, muitos, ou a maioria, não sabem como realmente funciona o sistema de produção animal, e eles apenas recebem informações negativas, apenas o lado errôneo da situação. Sempre existe um equilíbrio, tudo que tem seu lado ruim, também tem um lado bom.
Deve-se ficar atento com os animais de produção, não é porque houve um grande crescimento ou alta produção de qualquer produto, que o animal se sente bem no ambiente em que se localizam, seja pelas questões de espaço, alimentação ou manejo.
Na ética utilitarista, que é mais aplicada ao bem estar animal, uma ação é julgada como certa ou errada, visando suas consequências, baseando em custos e