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O ser humano ganhou mais 20 anos de expectativa de vida nas últimas décadas. O que fazer com eles? Aproveitá-los da melhor forma possível. O recuo dos preconceitos, o avanço da medicina e a reforma da Previdência afastam cada vez mais a imagem da cadeira de balanço, do arrastar dos chinelos e estimulam realizações de projetos sempre adiados. Nesse contexto, aumenta a popularidade de um conceito que nos velhos tempos soaria estranho: aposentadoria empreendedora, ativa, repleta de vitalidade e associada à prática de um esporte.
O Brasil tem envelhecido rapidamente. Hoje são120 idosos para cada 100 crianças. Segundo dados do IBGE, em 2005, a faixa etária de pessoas com mais de 60 anos - que é conhecida tecnicamente por terceira idade, mas que o mercado está chamando de sênior, já representou cerca de 8,8% dos brasileiros, com previsão de que esse número chegue a 17% em 2030, quando passaremos do 16º para o 6º país com maior número de idosos.
O Brasil tem 14,5 milhões de pessoas com mais de 60 anos, o dobro do que há duas décadas, e que dobrará nos próximos 20 anos. A expectativa de vida também subiu, de 62 anos na década de 80, para 71 anos, hoje.
Está na hora de toda essa gente viver melhor. Conhecer as necessidades deste público é fundamental para uma iniciativa mercadológica eficaz. Neste panorama estão inseridos tanto os senhores que jogam xadrez na praça e as senhoras que fazem tricô em casa, até aqueles que viajam regularmente, fazem academia e consomem produtos e serviços altamente especializados.
O desafio de descobrir o que fazer com a terceira idade