Home Care
Também conhecida como home care (do inglês, cuidado no lar), a medicina domiciliar abrange desde procedimentos simples, como o tratamento de feridas em diabéticos, terapia intravenosa e fototerapia para recém-nascidos; até outros de maior complexidade, como a internação domiciliar para condições mais graves, nas quais os pacientes não são capazes de se locomover, de fazer sua própria higiene pessoal, podendo necessitar de respiração artificial, terapia nutricional e acompanhamento integral por profissionais treinados.
Longe de ser um luxo ou uma excentricidade restrita a poucos, a medicina domiciliar é mais acessível do que parece e seus custos são cobertos pela maioria dos planos de saúde.
Todo o processo do Home Care se origina do pedido do Médico Assistente ou da Auditoria Médica do convênio. Após análise, o paciente é transferido para sua casa com toda a infra-estrutura necessária. Pode ser feita em três níveis de assistência: Alta complexidade - enfermagem 24 horas; Média Complexidade - enfermagem 12 horas; e Baixa Complexidade - apenas para procedimentos de Enfermagem.
Toda a estrutura é montada na casa do Paciente, e não há ônus adicional com a internação domiciliar. A central de atendimento funciona 24 horas com Médicos, Enfermeiros, Ambulâncias e todos os itens que podem proporcionar segurança e qualidade na internação.
O movimento de Home Care surgiu nos Estados Unidos em 1947 na era do pós-guerra. Foi quando várias enfermeiras se reuniram e passaram a atender e cuidar dos pacientes em casa. Somente na década de 1960 é que este movimento tomou mais vulto e a idéia da “deshospitalização precoce” começou a ser levada a sério. Os Hospitais viviam cheios, os