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Existem diferentes modalidades de conhecimento, são eles: senso comum, teológico, filosófico e cientifico. De acordo com Gil, no capítulo Natureza da Ciência Social do livro Métodos e Técnicas de Pesquisa Social, podemos entender esses conhecimentos como: 1) O conhecimento empírico (senso comum) é aquele derivado de experiências cotidianas; 2) o conhecimento teológico é embasado na fé divina ou crença religiosa, depende da formação moral e das crenças de cada indivíduo; 3) o conhecimento filosófico é fruto do raciocínio e da reflexão, busca dar sentido aos fenômenos gerais do universo e 4) o conhecimento científico que é racional, sistemático, exato e verificável e falível. Sua origem está nos procedimentos de verificação de acordo com a metodologia científica. A realidade, por sua vez, pode ser considerada como tudo aquilo que vivenciamos, por isso já foi manipulada diversas vezes de acordo com as crenças de determinada época que, por exemplo, por falta de maiores explicações atribuíam os desastres naturais como sendo castigos divinos. Sendo assim a realidade está em constante transformação, aquilo que hoje chamamos de ciência, pode vir a ser considerado no futuro como meras especulações mal organizadas e fundamentalmente frágeis.
Segundo Pedro Demo (1995) a realidade é o maior problema da ciência, pois ela não é evidente e dependendo da concepção do que é real, o método de abordagem varia: “para uma concepção dialética de realidade social cabe o método dialético, como cabe o método sistêmico para uma realidade concebida como sistema” (DEMO, 1995, p.16). Ao que diz respeito à concepção do que é real, não há uma única