Hobbes e o Estado
O presente trabalho tem por objetivo analisar as ideias e pensamentos de Thomas Hobbes em relação à soberania que o Estado deve exercer sob a população. O filósofo afirma que este deve ser a principal instituição para mediar as relações humanas, visto que a condição natural dos homens é de buscar seus anseios a qualquer custo, às vezes de forma violenta e egoísta. Será elaborado um paralelo entre o pensamento Hobbesiano e as opiniões de alguns jornalistas sobre a situação da pena de morte, uma forma de controle por parte do Estado em alguns países do mundo.
Abstract
This study aims to analyze Thomas Hobbes’s ideas and thoughts in relation to sovereignty that the State must exercise under the population. The philosopher says that this should be the main institution to regulate the human condition, as the natural condition of man is to seek their desires at any cost, sometimes violent and selfish. Will be a parallel between the Hobbesian thought and the opinions of some journalists on the situation of the death penalty, a form of control by the state in some countries of the world will be drawn.
Introdução
Thomas Hobbes defendia a ideia segundo a qual os homens só podem viver em paz se concordarem em submeter-se a um poder absoluto e centralizado. O Estado, responsável por executar esse papel, deve exercer suas obrigações por meio de ferramentas que o coloquem no centro do poder, fazendo com que todos abdiquem de sua “liberdade total”, do estado de natureza, consentindo a concentração deste poder nas mãos de um governante soberano. Uma das ferramentas mais polêmicas utilizadas para que o Estado consiga, de fato, manter sua soberania sobre os homens é a pena de morte como forma de coibir a prática de alguns crimes. Tal assunto, tão debatido no Brasil e no mundo por ser bastante polêmico é uma forma do Estado tentar exercer controle sobre a população, ainda que seja um método bastante questionável. O homem, que segundo Hobbes “briga” entre si por