hobbes e freud
Na historia de sexualidade, Foucalt narra que antes do sec XIX, a censura aos assuntos e praticas relativas ao sexo eram quase inexistentes, a nudez não era condenada ou considerada ofensiva, não havia segredos sobre o que se fazia e as crianças não eram afastadas desse cotidiano em que as exposições dos corpos e os conteúdos de teor sexual transitavam entre os indivíduos sem qualquer restrição.
Com a era vitoriana, as praticas se voltaram para dentro do lar, para as famílias e precisamente os adultos casados. E assim se construiu toda uma moral e preceitos a cerca do sexo, excluindo e aprovando certos padrões.
Para alguns povos, o matrimonio garante uma liberdade para com o corpo do parceiro independente do grau de maturidade biológica que apresente, sendo comum e legitimo que adultos copulem com crianças impúberes, sem qualquer impedimento. Outras culturas entendem que tal prática pode ser descrita como abuso sexual de menor e incapaz.
Na nossa cultura, um indivíduo que se relaciona sexualmente com uma criança é um abusador,
“Define-se abuso ou violência sexual na infância e adolescência como a situação em que a criança, ou o adolescen te, é usada para satisfação sexual de um adulto ou adolescente mais velho, (responsável por ela ou que possua algum vínculo familiar ou de relacionamento, atual ou anterior), incluindo desde a prática de carícias, manipulação de genitália, mama ou ânus, exploração sexual, voyeurismo, pornografia, exibicionismo, até o ato sexual, com ou sem penetração, sendo a violência sempre presumida em meno- res de 14 anos (adaptado de ABRAPIA, 1997)3.”( PFEIFFER, luci, PIZZATO Edila 2005, p.08)
O perfil desse abusador, determina o seu tipo , que pode ser um pedofilo (abusador, molestador, sádico e outros). Em alguns casos esses indivíduos mantem seu desejo apenas no campo da fantasia, já em outros executam de forma cruel o manejo com essas crianças causando