hiv e aids

INTRODUÇÃO A AIDS, também conhecida como SIDA (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) é uma doença causada pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). A ação desse vírus no organismo é problemática, pois esse ataca principalmente os linfócitos, reduzindo progressivamente a eficácia do sistema imunológico, deixando a pessoa mais suscetível à outras doenças. A epidemia do vírus da imunodeficiência humana (HIV) e da AIDS é um fenômeno global, a AIDS se destaca entre as enfermidades infecciosas emergentes pela sua magnitude dos danos causados, desde a sua origem cada uma de suas características e repercussões tem sido discutida por todos e pela comunidade cientifica. O isolamento do vírus HIV e sua associação causal com a síndrome mudaram completamente o rumo do consenso do mundo científico. A antiguidade da noção de 'doença nova' contrapõe-se à novidade da noção de 'doença emergente' e, imediatamente, a indagações a respeito de sua possível inserção no elenco das zoonoses. O surgimento da epidemia de AIDS colocou a saúde pública diante de um desafio.
O VIH infecta células vitais no sistema imunitário, como os linfócitos T auxiliares CD4+, macrófagos e células dendríticas. A infecção por VIH provoca a diminuição do número linfócitos T CD4+ através de diversos mecanismos, entre os quais a apoptose de células espectadoras, a morte viral direta de células infectadas, e morte de linfócitos T CD4+ através de linfócitos T citotóxicos CD8 que reconhecem as células infetadas. Quando o número de linfócitos T CD4+ desce abaixo do limiar aceitável, o corpo perde a imunidade mediada por células e torna-se progressivamente mais suscetível a infecções oportunistas.
A maior parte das pessoas infetadas com VIH desenvolve SIDA. A elevada mortalidade desta doença deve-se ao colapso progressivo do sistema imunitário, ao qual está associado o aparecimento de infecções oportunistas ou tumores malignos. Sem tratamento, cerca de nove em cada dez pessoas infetadas