HIV na Terceira Idade

AIDS NA TERCEIRA IDADE

RESUMO
A AIDS está longe de atingir apenas os jovens. A epidemia de HIV e AIDS em pessoas idosas no Brasil tem emergido como problema de saúde pública nos últimos anos, devido a dois aspectos principais: incremento da notificação de transmissão do HIV após os 60 anos de idade e envelhecimento de pessoas infectadas pelo HIV. Este é um estudo descritivo, de natureza bibliográfica.
OBJETIVOS: ampliar o universo de conhecimentos sobre a temática conhecer a trajetória dos casos de AIDS em idosos nos últimos anos no Brasil e abordar os cuidados de Enfermagem com os pacientes idosos portadores do vírus HIV.
Os resultados mostram que os idosos têm acesso à informação e detêm, ao menos, o conhecimento básico sobre a transmissão, prevenção e tratamento da AIDS, ou seja, eles são sensíveis às campanhas de prevenção, mas, por outros motivos, não usam preservativos em suas relações sexuais.

O Envelhecimento
Segundo o Estatuto do Idoso, decretado pela Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003, considera-se pessoa idosa toda e qualquer pessoa com idade igual ou superior a 60 anos. (BRASIL, 2003). No entanto, em muitos artigos em que se fundamentou esta pesquisa, é considerada idosa a pessoa a partir de
50 anos de idade.
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) demonstram que por volta de 2025, o Brasil terá 25% da população com mais de 60 anos de idade, colocando o país em sexto lugar na lista de envelhecimento populacional.
A AIDS
Foi nos Estados Unidos da América que se teve notícia dos primeiros casos de AIDS entre homossexuais masculinos. No início da década de 80, foram descobertos casos em hemofílicos, em pacientes submetidos à transfusão sanguínea, dependentes químicos, filhos nascidos de mães contaminadas pelo HIV e pessoas com vários parceiros sexuais.
O vírus da imunodeficiência humana, cuja sigla é HIV, é o causador da
Adquired Immune Deficiency Syndrom (AIDS). Este vírus ataca