hiv na terceira idade
“O diagnóstico da aids na população idosa é muitas vezes dificultado porque tanto o idoso quanto seus familiares e profissionais de saúde tendem a não cogitar a possibilidade de aids nessa faixa etária”, afirma Mariângela Simão, diretora do Programa Nacional de DST e Aids. “O acolhimento da pessoa idosa pela equipe de saúde assume um papel de grande importância, tanto no reconhecimento de casos vulneráveis, como para delinear e acompanhar um plano terapêutico, levando em conta outras doenças associadas”, explica a diretora do PNDST/Aids, que este ano definiu como tema da Campanha de 1º de dezembro a aids na terceira idade.
Acompanhamento cuidadoso O Programa Nacional de DST e Aids recomenda que o tratamento do idoso seja sempre interdisciplinar, incluindo geriatria, psicologia, serviço social, enfermagem, farmácia, fisioterapia e nutrição, entre outros. “Precisamos estimular o paciente a seguir o tratamento, adequando-o às atividades diárias. E reconhecer os idosos como sujeitos aptos a cuidar de sua saúde, sem infantilizá-los”, diz Mariângela Simão. Ela sugere que os profissionais de saúde, em função das dificuldades de visão dos idosos, usem letras de tamanho visível, de preferência de fôrma, nas prescrições, e, sempre que necessário, encaminhem o paciente para avaliação oftalmológica. E mais: “Por conta das falhas de memória, o profissional deve verificar se as informações foram bem apreendidas e sugerir estratégias que minimizem possíveis