HIV, algumas questões

1. A carga viral elevada e o tempo prolongado de ruptura das membranas amnióticas são reconhecidas como os principais fatores associados à transmissão vertical do HIV. Há evidências de que a maioria dos casos de transmissão vertical do HIV ocorrem tardiamente na gestação, e principalmente durante o trabalho de parto e no parto propriamente dito, e os 35% restantes ocorrem intra-útero principalmente nas últimas semanas de gestação. O aleitamento materno representa risco adicional de transmissão, que se renova a cada exposição da criança ao peito.

2. Em 1994, os resultados do Paediatric Aids Clinical Trial Group (PACTG 07), evidenciaram pela primeira vez a possibilidade de reduzir a transmissão vertical do HIV em 67,5%, com o uso do AZT durante a gestação, no trabalho de parto e no parto propriamente dito, e pelos recém-nascidos por 42 dias, sendo essas crianças alimentadas exclusivamente com fórmula infantil. Demonstrou-se nesse estudo que a taxa de transmissão foi de 8,3% no grupo tratado com o AZT e de 25,5% nas crianças nascidas de mães infectadas pelo HIV que não receberam esse tratamento . Após a publicação dos resultados desse estudo, vários outros vêm comprovando que intervenções com anti-retrovirais, mesmo que realizadas tardiamente, e até como intervenção isolada podem reduzir a transmissão vertical do HIV.

6. As principais formas de transmissão do HIV são: sexual , sangüínea (por meio da transfusão de sangue e derivados) e vertical. Além dessas três formas mais freqüentes, pode ocorrer também a transmissão
Ocupacional (ocasionada por acidente de trabalho, em profissionais de saúde).

7. Transmissão sexual :Preservativos, espermicidas
Transmissão sanguínea: qualidade pelos bancos de sangue, teste anti-HIV, prevenção em usuários de drogas injetáveis
Transmissão vertical: teste anti-HIV à todas as gestantes, com aconselhamento pré e pós-teste, tratamento da gestante e da criança com AZT, criança alimentada com a fórmula infantil
Transmissão