Nível de conhecimento e percepção de risco da população brasileira sobre o HIV/AIDS, 1998 e 2005
INTRODUÇÃO
O grau de informação sobre AIDS não é suficiente para que uma pessoa adote um comportamento protetor, para aumentar sua vulnerabilidade ao HIV/Aids. Segundo Ayres (1999) diz o seguinte “as condições que afetam a vulnerabilidade individual são de ordem cognitiva, comportamentais e sociais”. A construção do conhecimento sobre AIDS não está restrita a questões informativas, mas esse conhecimento de práticas protetoras é mediado por questões de gênero, classe social, raça e outros componentes sociais. Numa sociedade desigual, como a brasileira, quanto mais bem posicionado nos estratos socioeconômicos um grupo estiver, mais próximo do centro produtor do conhecimento ele estará, e mais rapidamente conseguirá utilizar a informação recebida para rever suas práticas e promover mudanças. Para o controle do HIV, é necessário haver conhecimentos atualizados constantemente, referentes ao nível de informação e percepção de risco da população, com relação às questões básicas relativas ao HIV/AIDS, para assim poder traçar seu perfil socioeconômico e demográfico.
OBJETIVO O objetivo do presente artigo foi descrever o nível de conhecimento e percepção de risco da população brasileira sobre o HIV/AIDS.
MÉTODOS
Essa pesquisa foi realizada em 2005 juntamente cortejada com uma pesquisa similar realizada em 1998. A população estudada constituiu de amostra de moradores de áreas urbanas de microrregiões selecionadas, com idade entre 16 e 65 anos. Utilizou-se uma amostragem probabilística estratificada: em 1998 a amostra foi composta por 3.600 domicílios e em 2005 por 5.040 domicílios. Veja o gráfico: Unidade Setor Probabilidade Medida de tamanho
Primeiro estágio
Microrregião
Proporcional ao tamanho
Número de habitantes da população-alvo
Segundo estágio
Censitário Urbano