Hitler
Em Março de 1939, Hitler renunciou ao pacto de não-agressão com a Polónia, de 1934 e exigiu a devolução de Danzig e do corredor polaco. O Reino Unido e a França garantiram a independência polaca e avisaram Hitler de que estavam dispostos a lutar pela Polónia. Hitler ficou algo abalado com este procedimento, em particular quando as duas potências ocidentais entraram em negociações com Moscovo. Contudo, em vez de abandonar os seus desígnios, preferiu esquecer momentaneamente o seu ódio pelo comunismo e propor um pacto de não-agressão à URSS. Estaline concordou e o pacto Molotov-Ribbentrop foi assinado a 23 de Agosto de 1939. Afastado o perigo da interferência soviética, Hitler lançou o seu Blitzkrieg sobre a Polónia a 1 de Setembro de 1939 e, dois dias mais tarde, o Reino Unido e a França declararam guerra.
Blitzkrieg
Depois da invasão da Polónia, a Alemanha avançou rapidamente sobre a Holanda, a Bélgica e a França, tendo lançado, ao mesmo tempo, invasões sobre a Noruega e a Dinamarca. Os espectaculares acontecimentos da Primavera e Verão de 1940 culminaram no armistício com a França, o que apenas confirmou o génio de Hitler aos olhos do alemão médio. Na Primavera de 1941, as forças alemãs invadiram a Jugoslávia e a Grécia, enquanto a força aérea atacava o Reino Unido com os seus bombardeiros e a marinha os barcos que transportavam as provisões.
Batalha do Reino Unido e plano Barba Ruiva
Hitler decidiu atingir os britânicos atacando o império a oriente. No entanto, este plano dependia da neutralidade da URSS e, não estando absolutamente certo deste facto, Hitler e os seus conselheiros decidiram fazer coincidir um ataque ao Egipto com a invasão da própria URSS - a operação Barba Ruiva, de Junho de 1941. Esta foi uma decisão fatal que fez entrar em cena um inimigo poderoso e que abriu uma segunda frente, tendo acabado por revelar as fraquezas essenciais subjacentes a toda a Weltpolitik (política) de Hitler. É bem possível que ele