Hitle
O hélio foi descoberto de forma independente pelo francês Pierre Janssen e pelo inglês Norman Lockyer, em 18 de agosto de 1868, ao analisarem o cromosfera solar durante um eclipse solar ocorrido naquele ano, encontrando uma linha de emissão de um elemento desconhecido. Edward Frankland confirmou os resultados de Janssen e propôs o nome helium para o novo elemento, em honra ao deus grego do sol (Hélio) com o sufixo -ium.3 Nenhuma análise química foi possível na época, porém posteriormente constatou-se que o Hélio era um gás nobre.4
Em 1895 Sir William Ramsay isolou o hélio a partir do aquecimento da cleveíta.5 , descobrindo que não era metálico, entretanto o nome original foi conservado. Os químicos suecos Abraham Langlet e Per Teodor Cleve conseguiram também, na mesma época, isolar o elemento.Em 1907 Ernest Rutherford e Thomas Royds demonstraram que as partículas alfa são núcleos de hélio.Em 1908 o físico holandês Heike Kamerlingh Onnes produziu hélio líquido esfriando o gás até 0,9 K, o que lhe rendeu o prêmio Nobel. Em 1926 seu discípulo Willem Hendrik Keesom conseguiu pela primeira vez solidificar o hélio
Características físicas
À temperatura ambiente, o Hélio encontra-se na forma de um gás monoatômico, incolor e inodoro.
O Hélio equivale ao segundo elemento químico mais abundante no universo, tornando-se inferior apenas ao hidrogênio. O gás é encontrado em 20 % da matéria das estrelas, mas na atmosfera terrestre encontra-se apenas traços, provenientes da desintegração de alguns elementos.
A densidade do Hélio é menor que a densidade do ar, tornando-o mais leve. O hélio tem o menor ponto de evaporação de todos os elementos químicos, e só pode ser solidificado sob pressões muito grandes.
O gás hélio é usado para o enchimento de balões e como líquido refrigerador de materiais supercondutores. Outra aplicação é como gás engarrafado, utilizado por mergulhadores de grande profundidade.
Neônio
História[editar | editar