Histórico do Banco palmas
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A origem do Conjunto Palmeira remonta à década de 1970. Devido às iniciativas de remodelação da beira mar de Fortaleza decretadas pelo governo municipal, as comunidades de pescadores e outros habitantes foram forçados a se mudar para o interior. O distrito do interior, hoje conhecido como Conjunto Palmeira era desprovido de infraestrutura básica como água, estradas, e eletricidade, deixando o bairro vulnerável a inundações e outros problemas de estabilidade natural e econômica. Além disso, a mudar para o interior deixou a comunidade principalmente de pescadores sem uma fonte estável de renda. Em 1981, os moradores se uniram para melhorar a comunidade, criando assim ASMOCONP. Em janeiro de 1998, ASMOCONP criou o Banco Palmas como uma estratégia para enfrentar o desemprego, criando trabalho e oportunidades de renda para os moradores. Como tal, o Banco Palmas foi criado como uma ferramenta popular de financiamento sob os princípios e valores da economia solidária. Em 2000, o Banco Palmas criou a moeda social “palmas” que circula no comércio local. Em março de 2003, ASMOCONP também estabeleceu o Instituto Palmas de Desenvolvimento e Socioeconômica (Instituto Palmas), uma organização da sociedade civil sem fins lucrativos criada da experiência de ASMOCONP. Em 2003, a metodologia de finanças solidárias dos BCDs estava sendo discutida em vários municípios como um instrumento eficaz na geração de renda para os pobres. Um ano depois, em setembro de 2004, o segundo BCD abriu sob o nome Banco Par, no município de Paracuru, no Ceará, a 70 quilômetros de Fortaleza. Em 2005, mais dois bancos foram criados no estado do Espirito Santo: Banco Bem (município de Vitória) e Banco da Terra (município de Vila). Até 2008, havia 34 bancos comunitários em operação. Em fevereiro de 2011, existiam 52 bancos comunitários em 12 estados do Brasil. Em janeiro de 2006, o Banco Popular do Brasil se tornou um dos parceiros da