Banco Palmas
Banco Palmas é o primeiro dos 52 (em março de 2011) bancos comunitários com estruturas semelhantes em todo o Brasil. É gerido localmente pela Associação dos Moradores do Conjunto Palmeira, conhecido por sua sigla ASMOCONP, de que a maioria da equipe é voluntária. A missão do Banco é implementar projetos de trabalho e geração de renda através de sistemas de economia solidária, primariamente focada na superação da pobreza urbana e rural. O objetivo é garantir microcréditos para produção e consumo local, com taxas de juros mínimos e sem requisitos para inscrição, comprovante de renda, ou fiador (a confiabilidade do tomador é garantida por vizinhos). A missão é também para fornecer acesso a serviços bancários para os moradores das comunidades mais pobres, que normalmente não teriam acesso a eles nos bancos tradicionais, com base na falta de histórico de crédito ou de garantia financeira e/ou distância física.
Em janeiro de 1998, ASMOCONP criou o Banco Palmas como uma estratégia para enfrentar o desemprego, criando trabalho e oportunidades de renda para os moradores. Como tal, o Banco Palmas foi criado como uma ferramenta popular de financiamento sob os princípios e valores da economia solidária.1
Em 2000, o Banco Palmas Palmas criou a moeda social “palmas” que circula no comércio local.
Em março de 2003, ASMOCONP também estabeleceu o Instituto Palmas de Desenvolvimento e Socioeconômica Solidária (também conhecido como Instituto Palmas), uma organização da sociedade civil sem fins lucrativos criada da experiência de ASMOCONP.
Moeda social local em circulação, também chamada de "moeda local" ou "moeda social", é uma moeda complementar ao real do Brasil e criada por cada banco