Banco social
Banco Palmas é o primeiro dos 52 (em março de 2011) bancos comunitários com estruturas semelhantes em todo o Brasil. É gerido localmente pela Associação dos Moradores do Conjunto Palmeira, conhecido por sua sigla ASMOCONP, de que a maioria da equipe é voluntária. A missão do Banco é programar projetos de trabalho e geração de renda através de sistemas de economia solidária, primariamente focada na superação da pobreza urbana e rural. O objetivo é garantir microcréditos para produção e consumo local, com taxas de juros mínimos e sem requisitos para inscrição, comprovante de renda, ou fiador (a confiabilidade do tomador é garantida por vizinhos). A missão é também para fornecer acesso a serviços bancários para os moradores das comunidades mais pobres, que normalmente não teriam acesso a eles nos bancos tradicionais, com base na falta de histórico de crédito ou de garantia financeira e/ou distância física.
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Teoria
A teoria principal do Banco Palmas, suas ações, suas realizações e sua história, é que não existe nenhum território inerentemente pobre (seja uma região, bairro, nem município). Territórios ficam pobres depois de perder, várias vezes, a própria poupança. Apesar do nível de pobreza de um território, será sempre capaz de alcançar o desenvolvimento econômico. Esse desenvolvimento deve ser autônomo, do dentro; se não, nunca será sustentável.
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Moeda Social
Moeda social local em circulação, também chamada de "moeda local" ou "moeda social", é uma moeda complementar ao real do Brasil e criada por cada banco comunitário. Os bancos oferecem empréstimos em quantidades pequenas