Histórico da política de assistência social
Até a década de 40, essa corrente perdurou. Em 1947 foi criada a Legião Brasileira de Assistência - FLBA com o objetivo de atender as famílias dos pracinhas combatentes da 2ª Guerra Mundial. Inicialmente caracterizou-se por um atendimento materno-infantil.
Posteriormente esta instituição foi crescendo e sua linha programática foi acompanhando as demandas do desenvolvimento econômico e social do país, bem como da população em estado de vulnerabilidade social.
A gestão pública da LBA foi centralizada com representação nos 26 Estados da
Federação e do Distrito Federal. A linha programática se constituía de:
Assistência social
Assistência judiciária
Atendimento médico-social e materno-infantil
Distribuição de alimentos para gestantes, crianças e nutrizes
Assistências integrais a crianças, adolescentes e jovens (creches e abrigos)
Qualificação e iniciação profissional
Liberação de instrumentos de trabalho
Orientação advocatícia para a regularização e registro de entidades
Programas educacionais para o trabalho
Geração de renda
Projetos de desenvolvimento social local (serviços de microempresas – creches, cooperativas e outros)
Assistência ao idoso (asilos e centros de convivência)
Assistência à pessoa portadora de deficiência
Assistência ao desenvolvimento social e comunitário
Programa nacional de voluntariado.
Esta instituição adequava a sua linha programática aos ciclos de vida das populações mais vulneráveis, na ótica de promover o desenvolvimento social e comunitário. Estabeleceu ampla parceria com organizações não governamentais (cerca de 6.000), governos estaduais e municipais (cerca de 3.800 municípios), CNBB, APAEs,
Pestallozzi, Caixa Econômica Federal e outros. Dispunha de um Programa Nacional de
Voluntariado, com coordenação nos 26 Estados e no Distrito Federal, contando com