História
DATA 22/12/09
PROFESSOR : DINIZ
ALUNAS: MARCILÉIA RAMOS DE FARIAS LUCILENE SODRÉ.
Costuma-se chamar de pintura sacra aquela que representa assuntos ou personagens religiosos. Uma parcela significativa dessa produção é realizada sob encomenda para decorar forros das igrejas e capelas. Nesse sentido falar em pintura sacra significa referir-se a praticamente toda a história da arte cristã pois é na religião, nas cenas e figuras bíblicas, que os pintores vão buscar a maior parte de seus temas. Algumas representações transformaram-se em verdadeiros tópicos da pintura sacra, trabalhadas pelos artistas em diferentes comperíodos: a virgem; a virgem com o menino, a santa ceia, a conversação sacra (onde a virgem, o menino e os santos estão dispostos numa única cena). Desde que o imperador Constantino estabelece a Igreja Cristã como um poder do Estado, no ano 311 d.C., o relacionamento entre religião e arte se redefine. Trata-se de pensar a partir de então os lugares de culto e o modo de decorá-los, o que dá origem a uma série de disputas. Afinal, seria lícito colocar imagens esculpidas e pintadas no interior das basílicas? O papa Gregório Magno, que viveu em fins do século VI, tem grande importância na história da arte sacra na medida em que defende o uso de imagens nas igrejas, por seu sentido didático. As imagens são úteis para ensinar a palavra sagrada aos leigos. Diz ele: "A pintura pode fazer pelos analfabetos o que a escrita faz pelos que sabem ler". Isso leva a que a arte apele para métodos narrativos, contando e explicando os episódios da história bíblica. A arte cristã da Idade Média se beneficia da arte grega e romana, misturando processos e métodos, o que pode ser comparado ao modo de