história
Nome: Maria Cunha
Nr: 3006789
Turma: T3n1
História da Arequitectura e das Artes III
Recensão
Kenneth Frampton (1997). Arquitectura e o Estado: Ideologia e representação, 1914-43. (pp.255-260). Tradução Jefferson Luis Camargo, São Paulo: Martins Fontes.
A minha recensão refere-se ao livro que tem como título História Crítica da Arquitetura Moderna, onde o arquiteto e historiador Kenneth Frampton no capítulo 24 designado por Arquitetura e Estado: Ideologia e representação, 1914-43, retratam o período histórico da arquitetura estético-politica, no qual debruçar-me-ei sobre a origem da Nova Tradição fora da diretriz principal do Movimento Moderno, as diferenças entre edifícios feitos na América Europa tendo em conta os objetivos. Falarei também dos dois confrontos explícitos entre o Movimento Moderno e a Nova Tradição, os diversos fatores que concorreram para que a Nova Tradição aparecesse na União Soviética, onde o impacto na arquitetura estético-política despoletou interesse de projetos no mundo inteiro, como também uma série de atividades artísticas dentro da própria União Soviética.
A origem da Nova Tradição, fora da diretriz principal do Movimento Moderno, pode ser situada no surgimento, entre 1900 e 1914, de um estilo historicista conscientemente modernizado. Em primeiro lugar, o estilo genérico do establishment, a modalidade pública de fins do século XIX que constantemente oscilava entre o Neogótico e o Neobarroco, começou a perder sua definição. Foi assim, que em particular na Inglaterra e Alemanha, degenerou numa elaboração eclética que no fim das contas demostrou pouca capacidade de chegar a uma expressão arquitetónica convincente. Ao mesmo tempo, a corrente principal do classismo europeu, as Beaux-Arts, chegou a seu impasse pompier na exposição de Paris de 1900. A retórica cintilante, mas exagerada do Gran Palais, por exemplo, era claramente impropria para representar a ideologia progressista de uma