história
Teria sido uma guerra da cidade de Tróia, no atual território da Turquia, contra várias cidades-estados da Grécia, em algum período entre os anos de 1 500 e 1 200 a.C. "Teria" porque a história desse conflito, narrada em vários poemas épicos da Antiguidade, mistura poucos fatos reais com muitas doses de mitologia grega. Até meados do século 19, acreditava-se que tudo não passava de ficção. Em 1871, porém, foram encontrados os restos superpostos de nove cidades numa colina na Turquia. Uma dessas cidades soterradas apresentava evidências de ter sido uma comunidade fortificada, destruída por volta de 1250 a.C. Apesar de ainda não haver um consenso entre os especialistas, alguns consideram essas ruínas como a prova de que Tróia existiu mesmo e a guerra também.
Pela versão puramente mitológica - narrada principalmente na Ilíada e na Odisséia, poemas épicos atribuídos ao grego Homero, que viveu por volta de 850 a.C. -, a história do conflito começa numa festa para a qual são convidados os principais deuses gregos, com exceção de Éris, deusa da discórdia. Como vingança, Éris oferece uma maçã de ouro à convidada mais bela da festa, gerando uma disputa entre as várias deusas presentes. Para resolver a questão, Zeus, o grande chefe dos deuses, exige que o príncipe Páris, filho do rei de Tróia, escolha a vencedora. Afrodite, deusa do amor, é apontada como a mais bela, mas para conseguir isso ela ofereceu antes um presente a Páris: o direito de ter a mais bela mortal do mundo, Helena, esposa do rei de Esparta, uma cidade-estado grega. Após seduzir e raptar a beldade, Páris atraiu a ira dos espartanos, que conseguiram o apoio de outras cidades-estados para invadir Tróia e recuperar Helena.
Apesar de possuírem um grande exército, os gregos cercaram a cidade rival por dez anos até conseguirem penetrar nas suas muralhas. Quando isso aconteceu, Helena foi levada de volta a Esparta e a população de Tróia foi