História
(Lucas Barcelos e Jheniffer Frederico 1º I)
A menina que roubava Livros
O filme detalha a vida de Liesel Meminger como uma vida pacata sem muitos afazeres, família pobre que trabalhava muito para se alimentarem. Sua mãe lavava roupa para o prefeito da cidade e seu pai era aposentado, moravam em uma casa pequena no centro do bairro.
Penso que esse seja o caso de A Menina que Roubava Livros, dirigido por Brian Percival – conhecido pela serie de A Menina que Roubava Livros surge através da voz reconfortante do carismático ator inglês Roger Allam, abalizando o clima “terno melancólico” que vai permear a narrativa.
A narração acolhedora causa estranheza, mas penso que esse nem seja o maior problema dessa obra que busca trazer recortes dos fatos de uma Alemanha pré e durante segunda guerra através da jovem protagonista Liesel. A garota, separada de sua mãe pelas autoridades, é posta a viver com um casal. Alemão sem filhos, Hans e Rosa. Salvo as tradicionais licenças das adaptações, sempre questionadas e discutidas pelos defensores da fidelidade em relação ao material original, uma das principais características do texto de Zusak eram os recorrentes encontros involuntários de Liesel com a Morte.
Tanto que o primeiro livro encontrado pela menina, (O Manual do Coveiro) seria um presente da supracitada Morte durante o enterro do irmão mais novo da protagonista. Mas em A Menina que Roubava Livros esses choques nunca são verdadeiramente palpáveis.
A Morte é muito mais uma observadora distanciada, agindo apenas quando lhe é conveniente. Assim a trama do filme se foca nas desventuras de Liesel com seus pais adotivos, o garoto vizinho, Rudy, e um judeu acolhido no porão, Max, o título, tanto o original quanto o nacional.
Deveria ser comovente essa primeira descoberta da magia da leitura, mas não é principalmente porque tais cenas são trabalhadas com todo cuidado para arrancar lágrimas dos espectadores mais