História
1. Sem Fé, sem Lei, sem Rei
Os primeiros habitantes do lugar que conhecemos como Brasil, eram divididos em diversas etnias, tribos e línguas. Alguns deles, trabalhavam melhor o solo, e faziam artefatos de barro, como os marajoaras; haviam também os que viviam na costa brasileira, onde o solo era melhor para a plantação.
Essas comunidades eram marcadas pela não existência de propriedade privada, mas as vezes os artefatos, ou armas poderiam ser considerados propriedade privada de uma família ou de uma pessoa dessas comunidades. O cultivo era marcado pela subsistência, pois não havia muitos excedentes, o que era plantado era o necessário para sobreviver. Se houvessem excedentes, isto seria usado como moeda de troca com as outras tribos.
A língua usada pelos índios era a tupi, onde não se pronuncia as letras “F”, “L” e “R”, e isto foi utilizado pelos colonizadores como uma forma de depreciação, pois para eles, os índios, por não ter um Deus, não tinham Fé, por não haver uma legislação, não tinham Lei, e por não ter alguém no comando deles, um chefe supremo, eles não possuíam um Rei.
Era estranho para os europeus não encontrarem um líder, e os lideres que eram tido pelos índios eram os chefes dos malocas, que também era chamado de Principal, este liderava o exército caso houvesse alguma guerra e dava presentes aos visitantes, e os chefe de aldeias, que tomava conta de seu povo, dividia e administrava as tarefas dos índios.
Quanto as leis, os índios, de fato, não possuíam uma legislação como a legislação europeia, escrita e com autoridades para impor a lei. Um filho, por exemplo, apenas obedeciam as ordens de seu pai se esta fosse interessante, o padre Anchieta, tratava isto como uma certa “desobediência”. E esta obediência, segundo estudos, mostra que é dada por um fator, que hoje, é tratado como utopia, que é o respeito à vontade individual. Por um lado, todos contribuíam na tribo, mas por outro, ninguém obrigava ninguém a fazer algo.
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