Consumo de Benzodiazepinicos
Objetivo:
O texto nos traz uma relfexão sobre o consumo dos benzodiazepínicos (calmantes) em grande parte por mulheres idosas, e sua interação de fatores sociais, biológicos, e culturais na dependência do mesmo.
Método:
A pesquisa foi realizada através de entrevistas semi-estruturadas com dezoito mulheres idosas, pacientes psiquiátricas do Núcleo de Saúde Mental do Centro Saúde Escola da FMRP-USP.
Resultado:
Os benzodiazepínicos são prescritos como sedativos, ansiolíticos, relaxantes musculares, ou anticonvulcionante; estão entre os medicamentos mais consumidos no Brasil. Seu controle se dá através da comercialização e prescrição, porém mesmo assim ainda há venda ilegal destes medicamentos.
A dependência dos benzodiazepínicos é intensificada nos idosos, principalmente nas mulheres. Mais comum nas mulheres de baixa renda, baixa escolaridade e sem inserção do mercado de trabalho – aposentadas e donas de casa são as de maior chance de uso. Além destes medicamentos estarem ligados mais as mulheres, são comparados a dependência da maconha, o que traz grande preocupação com as usuárias.
A pesquisa traz um trabalho de triagem que se chegou a 18 mulheres idosas consumidoras a mais de um ano dos benzodiazepínicos. Todas pertencentes a classes sociais populares, e grande parte com queixas de depressão, ansiedade, insônia, e nervosismo. Destas dezoito mulheres, quatorze delas consome o Diazepam, devido ter distribuição gratuita.
Acreditam que estas medicações são indicadas para depressão, pois grande parte traz os sintomas como “vontade de chorar”, “barulho na cabeça”, “não dormir direito”, etc.
A pesquisa deixa claro que esta medicação é utilizada sem controle, sem noção do mal que pode e faz na vida do ser humano. Os relatos apresentam que as pacientes até dão a medicação dentro da família quando a pessoa não está bem. Admitem que não podem ficar sem tomar, por que o corpo já está acostumado. “Sabe por que eu