história
PROFESSOR: Me. Geraldo Freire de Lima
CONTEÚDO: Formas de conhecimento e Modos conhecimento: o senso comum, o Mito, a Religião e a Arte.
de
“Scientia potentia est” (Conhecimento é poder)
O CONHECIMENTO
I – DEFINIÇÃO
Dá-se o nome de conhecimento à relação que se estabelece entre um sujeito cognoscente (ou uma consciência) e um objeto. Assim, todo conhecimento pressupõe dois elementos: o sujeito que quer conhecer e o objeto a ser conhecido, que se apresentam frente a frente, dentro de uma relação. Isso equivale a dizer que o conhecimento é o ato, o processo pelo qual o sujeito se coloca no mundo e, como ele, estabelece uma ligação. Por outro lado, o mundo é o que torna possível o conhecimento ao se oferecer a um sujeito apto a conhecê-lo. Só há saber para o sujeito cognoscente se houver um mundo a conhecer, mundo este do qual ele é parte, uma vez que o próprio sujeito pode ser objeto de conhecimento.
II – FORMAS DE CONHECIMENTO
O conhecimento pode ser concreto, quando o sujeito estabelece uma relação com um objeto individual. Por exemplo, o conhecimento que temos de um determinado amigo, com todas as suas características individuais, ou o conhecimento de um certo lugar, com todas as suas características físicas observáveis. E pode ser abstrato, quando estabelece uma relação com um objeto geral, universal. Por exemplo, o conhecimento que temos de homem, enquanto gênero.
No processo de abstração, o conceito torna-se mais extenso à medida que o conteúdo intuível (imediato) se torna mais pobre. O conceito de homem, por exemplo, é muito mais extenso que o conceito de amigo, porque o primeiro recobre todo o gênero humano, incluindo homens e mulheres, jovens e idosos, amigos ou não. Além disso, o
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conteúdo passível de ser apreendido pela intuição sensível (conhecimento direto pelos sentidos) esvazia-se, uma vez que o conceito de homem não tem cara, nem sexo, nem cor, nem características de