História
Após a independência houveram algumas resistências. Regiões do norte e nordeste, alguns militares e alguns comerciantes se recusaram a se separar. Por um ano houveram conflitos entre tropas portuguesas e o governo brasileiro. Mas em 1823 tudo já estava apaziguado.
No exterior os EUA foram o primeiro país a reconhecer a independência brasileira, em 1824. Com negociações mediadas pela Inglaterra, Portugal reconhece a separação em 1825, sob a condição de que o Brasil pagasse uma alta indenização.
A Inglaterra em troca da negociação exige o fim do tráfico negreiro, por isso surgem 2 tratados, o Tratado de 1826 que proibia o tráfico negreiro, e o de 1831 que declarava livre todo escravo que viessem da África a partir dessa data. Nenhum deles foi cumprido. Exigiu também a renovação do Tratado de Navegação e Comércio, de 1810.Isso gera um déficit na balança comercial e um crescente endividamento externo.
Em 1823 a Assembléia Constituinte (convocada para formulação de uma constituição) se reuni. Houveram disputas entre conservadores, liberais e regeneradores. Chegou-se a um consenso a implantar uma monarquia constitucional, na qual o poder do rei deveria ser limitado, e limitar o acesso do povo ao poder. Esse projeto, a Constituição da Mandioca, foi recusado, e a assembléia dissolvida por D.Pedro que não desejava limitar seu poder.
Em 1824, foi outorgada a primeira constituição do Brasil, nela era determinado que teriamos uma Monarquia constitucional e hereditária, o governo seria unitarista (todas as províncias se submeteriam ao governo central), o voto seria censitário (apenas pessoas com determinada renda poderiam votar, no caso a renda não era alta, equivalente a R$5600,00 ao ano, no entanto a comprovação de renda era tão difícil que o voto se tornava raro), aberto e indireto. Além disso haveria um liberalismo moderado e o sistema do padroado, no qual a igreja católica seria protegida pelo Estado como sua religião oficial, no entanto essa se