História
A Alta Idade Media
Da Antiguidade Tardia Ao Ano Mil
De
Xavier Barral I Altet, Taschen
No âmbito da disciplina de Historia da Arte da Antiguidade Tardia
Aluno: Marta Casaca Nº37861
Professor: Jorge Rodrigues
Introdução
A continuidade histórica (pp.7-11) A ideia tradicional que provém da historiografia romântica, diz-nos que este período suportou uma etapa feita de rupturas e de obscurantismo, no entanto as investigações históricas actuais baseiam-se na continuidade histórica e vêem na Antiguidade tardia o nascer de uma civilização original e com uma identidade muito característica. É na Antiguidade tardia [1], que nasce a basílica cristã. Em finais do primeiro quartel do século IV, a basílica irrompe enquanto espaço de reunião dos cristãos e lugar destinado ao culto da Eucaristia. Na Idade Média, a basílica evoluiu segundo o exemplo elaborado na Antiguidade Tardia. Quando nos referimos ao período intermédio que separa tradicionalmente a Antiguidade da Idade Média, e a arte romana da pré-romana e românica, podemos falar de seis séculos, do IV ao X. Foi neste período que foram transmitidas as realizações da arquitectura clássica, para que fosse possível a concretização da arquitectura medieval, românica e gótica. O período da «idade obscurantista» [2], corresponde a um momento criativo, original e essencial na história da arte ocidental. A ideia de Império [3] é retomada ao longo da Idade Média, como acontece na época carolíngia e também na otoniana. Nos finais do século IV essa unidade perdera-se. O Oriente e o Ocidente cindem-se e o Império Bizantino conhece uma nova história até à queda de Constantinopla, em 1453. Durante a Antiguidade tardia existem grandes transformações a nível económico, social e artístico. Forma-se assim o elo da transição da sociedade esclavagista para a sociedade feudal. No plano artístico, é elaborada uma nova iconografia, a par da criação da basílica. Neste contexto económico, social e