História
AMÉRICA ESPANHOLA.
A autora inicia o texto dizendo, que os processos de independência do Brasil e da América espanhola, foram processos diferentes, mas mesmo sendo diferentes eles marcaram os ponto de ruptura do sistema colonial e que durante a primeira década do século XIX, as aparências do poder espanhol permaneciam inalteradas com o rei sendo a autoridade máxima durante todo os períodos coloniais, sendo este auxiliado pelo conselho das índias e pela casa de contratação de Sevilha.
O poder nas colônias era na verdade constituído por quatro vice-reis, pelos governadores, pelos corregedores, nomeados pelo rei e fiscalizados pelo conselho das índias, com essa estrutura burocrático-administrativa espanhola se fazendo presente na colônia de forma sólida, organizada e hierarquizada.
A partir de 1782, essa estrutura burocrático-administrativa foi modernizada através da introdução do sistema das intendências, que substituiu os governadores e os corregedores, e que serviu para uniformizar a administração, eliminando assim a superposição de funções e poderes. A sua função na verdade seria a de restringir as liberdades municipais, centralizar o poder e controlar energicamente o recolhimento dos impostos, com elas também contribuindo para que o espaço político dos criollos fosse ainda mais restringido.
Quando ao fator econômico, em 1778, por decreto da coroa, cai o monopólio do porto de Cádiz, para com o comércio, com as colônias, havendo assim a permissão, para que estas colônias comercializassem entre si, não sendo permitido o comércio destas com as outras nações. Esta autorização era uma das principais aspirações dos produtores e comerciantes criollos, que acreditavam ser o livre comércio, a alavanca fundamental para o crescimento da economia, mas devemos salientar que haviam outras proibições em relação às atividades manufatureiras, a partir do momento em que estas colidissem com os interesses metropolitano,