História e Estética Resumo
Capítulo 1
Estranhos começos – Povos pré-históricos e primitivos, América Antiga
No capítulo 1, Gombrich escreve sobre a arte primitiva. Para tanto, lembra que arte no sentido da arte dos museus, criada apenas para fins de contemplação não era o que ocorria nos primórdios da arte. Os objetos artísticos criados pelos povos primitivos eram produzidos com objetivos específicos. Na maioria dos casos tinham funções ritualísticas e religiosas. Para dissipar um possível preconceito do leitor, Gombrich usa um bom exemplo: “suponha que pegamos uma foto de nossos esportista no jornal – nós gostaríamos de pegar uma agulha e furar seus olhos? Seria a mesma coisa de furar qualquer outro lugar do papel?”. De fato, não. A representação das coisas ainda exerce um poder sobre qualquer pessoa. Portanto, as figuras de animais sob machados e outros tipos de armas nas paredes de cavernas eram um tipo de . Assim como usamos aspas no início do texto, Gombrich também achou necessário definir que não entende “primitivo” como algo anterior em uma escala evolutiva. Estes povos utilizaram as técnicas artísticas que acharam necessárias, simples ou não, como provam alguns dos trabalhos elaboradíssimos que usa como exemplo. Entre as obras mais “simples”, eu destaco o Deus da Guerra Oro, do Taití, do século dezoito. Nas palavras do autor: “A wooden pole to which he has given a simple face looks to him totally transformed. He takes the impression it makes as a token of its magical power”. A aparente simplicidade desse objeto, na verdade, é resultante do poder expressivo através do qual formas simples representam expressões faciais. No fim do capítulo, depois de mostrar exemplos de arte em totens dos índios americanos, esculturas maias e aztecas e máscaras do Alasca, Gombrich diz que podemos perceber que a produção de imagens nessas primeiras civilizações não era apenas conectada com magia e religião, mas também uma primeira forma de