libras
No Brasil a integração escolar de surdos tem sido defendida pelo poder oficial que, com um discurso apelativo, tenta disseminar a idéia de que é um ato de discriminação colocar os surdos, bem como qualquer outro tipo de “deficientes”, tristemente isolados em escolas especiais. Diz-se isso ser um atentado à modernidade, ou ao avanço tecnológico, ainda manter estes grupos “isolados”. O foco é colocado nas concessões e ajustes que as escolas e instituições devem fazer para “receber” estes. A ideia é manter “todos” juntos para assimilar a diversidade. Aos defensores da “integração escolar equânime”, poderíamos perguntar: é possível ter uma escola onde haja uma completa interação entre as crianças surdas e ouvintes? Dá para ter o mesmo número de professores surdos e ouvintes, e que todos sejam fluentes nas duas línguas? Não podemos dizer impossível, porém essa realidade seria fruto de uma drástica mudança na grade curricular das escolas e aulas regulares. A criação de classes especiais, onde tais alunos teriam um completo suporte das professoras, alem de um material diferenciado e didática nova, iria criar um ambiente de estudo mais natural,os alunos conseguiriam se comunicar plenamente e ter uma oportunidade de ter um aprendizado como todas as outras crianças. Muitos dirão que esta medida é errada pois isola os deficientes auditivos dos outros alunos no ambiente escolar, impossibilitando assim, a interação e integração de todos.Mas do que adianta adicionar este aluno ao meio, se os ouvintes não estão adaptados para poder interagir e se compreender?
Atualmente, com a lei nº 10.436, conhecida como a "Lei de Libras", a situação do deficiente auditivo vem melhorando, mas por que não ir mais alem ? se os próprios colegas de sala podem ser instruídos a se comunicar com os mesmo através da linguagem de libras.A implementação de aulas de libras deveria acontecer desde a infância, mesmo não tendo alunos com deficiência auditiva em classe. Essa mudança não