ARQUEOLOGIA E HISTÓRIA. A relação da arqueologia e a história tão intensa a ponto de certos arqueólogos considerarem a sua própria profissão apenas como uma disciplina auxiliar da história, e que as escavações e pesquisas arqueológicas só serviriam para auxiliar no estudo histórico. Segundo a tradição européia a arqueologia no seio da história. Seja qual for o olhar sobre a arqueologia logo percebemos uma relação muito forte com a história que não pode ser ignorada. (FUNARI, 2003). As interpretações acerca de um artefato de uma sociedade antiga podem ser feitas de inúmeras formas e a história fornece as controvérsias historiográficas para que seja pensada a origem, aplicação e outros aspectos desse artefato. No campo da arqueologia, as suas descobertas podem corroborar, ou contradizer as fontes históricas, enriquecendo o conhecimento histórico. Podemos notar a relação de interdependência entre história e arqueologia, tornando uma essencial pra outra. Discutindo a contribuição da arqueologia no Brasil para a história brasileira, precisa começar falando sobre como o arqueólogo é normalmente visto pelo público em geral atualmente: um aventureiro caçador de tesouros retratados nos filmes, como indiana Jones, que trata de achados arqueológicos enfeitiçados e rodeados de fantasia e que dá a essa ciência uma “imagem” muito cativante e atraente. Apesar de a arqueologia não ser na realidade assim, nela há um peculiar suspense gerado pelos questionamentos. Um exemplo de contribuição da arqueologia na história brasileira é estudos feitos sobre o quilombo dos palmares, que jogou uma luz sobre pormenores que aconteceram nesse famoso quilombo. Até aproximadamente a década de 60 do século XX o pensamento dominante considerava que o trabalho da arqueologia era apenas colecionar, descrever e classificar objetos antigos, que seriam posteriormente estudados por outras ciências. (CARVALHO E SILVA, 2009). Podemos ver a partir disso que a visão que se tinha sobre a arqueologia