História A 11º
1- Caracterizar os movimentos nacionalistas do século XIX. (pág. 98-108) Quando estudamos o Liberalismo na primeira metade do século XIX, concluímos que triunfou um liberalismo moderado. No meio século que decorreu entre 1870 e 1914, os estados do mundo ocidental aperfeiçoaram o sistema representativo liberal, caminhando no sentido do demoliberalismo (confere grande valor à representação da Nação. Foi nos Estados Unidos e na Europa do Norte e do Noroeste que essa revolução se fez sentir com maior notoriedade, através de um conjunto de conquistas democráticas.
Da Monarquia à República A monarquia constitucional era o regime político predominante, mas neste período o Liberalismo tendeu a limitar o poder dos monarcas; cabia-lhes reinar mas não governar. O exemplo de maior sucesso foi o da Grã-Bretanha. Apesar de ser diminuída nas suas prerrogativas, a monarquia suscitava violentas criticas. Com os seus governantes eleitos e temporários, considerava-se a República o regime político mais democrático e livre, na medida em que todos os seus órgãos resultavam da Nação soberana. Algumas dessas repúblicas, como a francesa ou a portuguesa enveredaram pelo parlamentarismo (reforço do poder das assembleias ou parlamentos, perante os quais os governos prestavam contas dos seus atos.)
O Sufrágio Universal A passagem do Liberalismo à democracia Representativa concretizou-se com a instituição do sufrágio universal, com o fim das restrições financeiras ao exercício da cidadania. O alargamento do corpo eleitoral fez-se à custa da diminuição da idade do voto (fixando-se, de um modo geral, nos 21 anos); institui-se o voto secreto (a fim de garantir a sinceridade e a liberdade do voto). À medida que o sufrágio abrangia a classe média e o proletariado, surgiram os “notáveis”. Estes eram recrutados nas elites burguesas e aristocráticas, tenderam a ser substituídos por membros das profissões liberais e mesmo por operários.