História Revista veja

VEJA: O INDISPENSÁVEL
O Avanço da Comunicação no Brasil
Período de 1983 a 1998

A partir de 1978, a revista Veja passa por uma reforma gráfica, introduzindo definitivamente o uso da cor em todas as suas imagens; sua circulação mantém uma média de 250 mil exemplares por semana, sendo 200 mil assinantes, modelo que foi implantado por Roberto Civita, que já tinha visto nos Estados Unidos, mas nunca antes fora testado no Brasil − o sucesso foi inevitável. Em 1979, após uma parceria sólida entre Élio Gaspari e José Roberto Guzzo, um novo estilo se potencializava, e o mesmo foi responsável pela redação dos principais textos, como o Caso Baumgartem e a doença e morte de Tancredo Neves, dentre outros.
No começo da década de 80, a revista Veja alcança o número de 400 mil exemplares por semana, com 340 mil assinantes. O parque gráfico da Editora Abril se modernizava com a aquisição de novas máquinas e com um reajuste na distribuição de suas publicações.
Mas essa consagração não aconteceu de um dia para o outro.

A FORÇA POR TRÁS DO SUCESSO Como já visto, antes do seu lançamento oficial em 11 de setembro de 1968, a publicação passou por uma série de dificuldades em relação ao quê iria se basear. Seria uma revista com ilustrações, a fim de “descansar” o leitor, método já aplicado pela renomada “Life” (na verdade, uma revista ilustrada já era o projeto de Assis Chateaubriand para “O Cruzeiro”, mas só foi oficializado com a publicação norte-americana) exemplo de jornalismo ilustrado naquela época; ou como a também americana “Time”, onde publicações enormes era o foco e chegavam a desgastar o leitor por muitas vezes?
A consolidação da revista junto ao mercado levou alguns anos para acontecer e, segundo Carlos Eduardo Lins da Silva em seu livro “O Adiantado da Hora”, de 1991, onde expõe idéias sobre influencias na imprensa brasileira; “Veja poderia não ter sobrevivido se não tivesse por trás, a sustentá-la, um poderoso grupo econômico como a Abril”.
Em 1959, a