História Origem do Carnaval brasileiro
Origem do Carnaval brasileiro
O Carnaval brasileiro é descendente do “entrudo” português, que consistia em molhar, jogar goma ou talcos e fazer brincadeiras com as pessoas. Até Dom Pedro II se divertia jogando água nos nobres. Acontecia aqui antes do início da Quaresma e durava três dias, de domingo até a Terça-feira Gorda.
Os primeiros registros sobre o Carnaval paulista aparecem na Ata da Câmara de São Paulo de 13 de fevereiro de 1604, caracterizados como atos atentatórios aos bons costumes sociais e caracterizados pela violência. A evolução da festividade acompanhou, então, a evolução da própria sociedade em seus aspectos políticos e sociais.
As manifestações musicais (moçambiques, congadas e batuques) eram originárias da comunidade negra, precursora do Carnaval, que sofria preconceitos e repressões. Com o tempo, foram substituídas pela dança do Caiapó, que também era combatida pelas autoridades municipais conforme notas das Atas da Câmara.
Os bailes, datados de 1830, encerravam-se melancolicamente à meia-noite por falta de sociedades recreativas que comportassem as festas.
Em 1855 houve aquele que foi considerado o primeiro desfile de Carnaval. Uma comissão de intelectuais formou um bloco chamado “Congresso das Sumidades Carnavalescas”. Os participantes foram até o palácio de São Cristóvão pedir para que a família real assistisse ao desfile. Dom Pedro II aceitou o convite. A polícia do Rio de Janeiro autorizou o desfile de blocos pelas ruas em 1889.
O Carnaval moderno, segundo historiadores, tem seu marco inicial nos eventos promovidos pela Marquesa de Santos, dama de maior prestígio na sociedade paulista em sua época. Sua casa, conhecida como Palacete do Carmo, recebia convidados para bailes carnavalescos. Em um domingo de festa, mudando os hábitos, uma comissão organizou um desfile de cavaleiros pela cidade. Anos depois, formariam o “Grupo Carnavalesco Os Zuavos” que saía pela Rua da Glória.
O primeiro desfile promovido pelo poder