HISTÓRIA MUSICAL ERUDITA DE VILLA LOBOS
O formato sonata trouxe à música erudita modificações fundamentais. Com este estilo vieram inconsiderados contrastes de tonalidades, contrariedade entre distintas concepções temáticas.
A música erudita tem destaque com a presença de Heitor Villa Lobos a partir da segunda metade do século XIX. O maestro se apresentou na semana da arte moderna de 1922, que após uma noitada de violão e cachaça mudou o rumo da cultura brasileira. Com os amigos, o antropólogo Gilberto Freyre, o historiador Sérgio Buarque de Hollanda conheceram a música de Pixinguinha e Donga e assim ficaram maravilhados com música, iniciando a integração da arte erudita e a popular que se tornou uma marca da nossa cultura moderna.
Ele empreendeu aprofundadas pesquisas sobre o folclore musical brasileiro, que incorporou largamente em sua produção, e era dono de uma inspiração enérgica e apaixonada.
O que se conhece dos primeiros tempos da música erudita no Brasil é muito pouco. Não se pode pintar um panorama musical nacional durante os dois primeiros séculos de colonização sem sermos obrigados a deixar amplos espaços em branco.
Foi Villa Lobos também que influenciou os grandes compositores com a música erudita, como Tom Jobim, Edu Lobo, Egberto Gismonti e Guinga os que fizeram a música para a MPB.
Além de ser gerado também estilos para as crianças, como a versão trenzinho caipira de Adriana Calcanhoto.
Resumindo o maior responsável pela música erudita foi Heitor Villa Lobos, que viria