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Música erudita brasileira
Música erudita brasileira é a música que é fruto da erudição e não das práticas musicais populares ou folclóricas brasileiras, que teve seu início no séc XVI com as composições do Padre José Maurício Nunes Garcia, ainda fortemente influenciado pela música produzida na Europa da época]
Genuínamente brasileira, a música erudita tem destaque com a presença de Heitor Villa-Lobos, Camargo Guarnieri, Claudio Santoro e outros, apenas a partir da segunda metade do século XIX.
Na contemporâneidade se produz música erudita brasileira (MEB) em larga escala tanto em nível composicional quanto interpretativo, sendo seus principais representantes os compositores Osvaldo Lacerda, Ronaldo Miranda, Gabriel de Paula Machado e José Penalva, e também os maestros Alceo Bocchino e John Neschling.
Primórdios
O que se conhece dos primeiros tempos da música erudita no Brasil é muito pouco. Não se pode pintar um panorama musical nacional durante os dois primeiros séculos de colonização sem sermos obrigados a deixar amplos espaços em branco.
Os primeiros registros de atividade musical consistente no Brasil provêm da atividade dos padres Jesuítas, estabelecidos aqui desde 1549. Dez anos depois já haviam fundado aldeamentos para os índios (as chamadas Reduções) com uma estrutura educativa musical. Neste início, ainda com escasso número de cidades, mesmo as mais importantes não passando de pequenos povoados, também é lembrada a atividade de Francisco de Vaccas como mestre-de-capela e Pedro da Fonseca como organista, ambos ativos na Sé de Salvador.
Um século mais tarde as Reduções do sul do Brasil, fundadas por Jesuítas espanhóis, conheceriam um florescimento cultural vigoroso e exuberante, onde funcionaram verdadeiros conservatórios musicais, e relatos de época atestam a fascinação do índio pela música da Europa e sua competente participação tanto na construção de instrumentos como na prática instrumental e vocal. Os padrões de estilo e interpretação eram

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