Ao realizar uma análise de livros didáticos sobre o humanismo, observamos a apresentação de como é um período marcado pelas transformações artísticas, políticas, religiosas, sociais e científicas na história. O conteúdo proposto da disciplina de História Moderna vem elucidar de forma mais abrangente suas rupturas e continuidades que pouco são relatadas nos materiais didáticos utilizados em sala de aula. Para realizar este trabalho foram usados os livros Projeto Araribá – História – 7º ano organizado pela Professora Maria Raquel Apolinário, Editora Moderna e História das Cavernas ao Terceiro Milênio Volume 1, correspondente ao 1º do Ensino Médio sob autoria de Patrícia Ramos Braick e Myriam Becho Mota, Editora Moderna. Estes manuais definem o Humanismo como um movimento intelectual do Renascimento que posicionou o homem no centro do mundo, uma corrente de pensamento que ao mesmo tempo valoriza a ação, a liberdade, o espírito crítico, o talento e a capacidade humana de conduzir o próprio destino. Segundo o livro didático do ensino médio “os humanistas buscavam uma linguagem universal entre os homens, recuperando modelos e formas da arte grega e romana.” O livro do 7º ano do ensino fundamental apresenta a concepção da autora Tereza Aline de Queiroz afirmando que além de haver polêmica entre historiadores, houve a ideia de que o período do Renascimento evocava uma época de homens libertos dos constrangimentos sociais, religiosos e políticos que causou o individualismo, o paganismo e os valores da Antiguidade clássica que resultaram nos surgimentos das artes e do antropocentrismo. Estes materiais tratam a relação entre os príncipes, artistas e estudiosos do humanismo, um relacionamento que era muito forte devido ao financiamento e proteção que os nobres forneciam aos humanistas. Estes financiamentos que subsidiavam atividades intelectuais e artísticas representavam uma forma de obter status social. As aberturas de boxes dos livros didáticos que utilizo,