História medieval ii
Capítulo 1 Questão 2
-Faça uma análise evidenciando a importância das Corporações de Ofício para a estruturação da economia urbana medieval.
R:
Nos séculos XII e XII as cidades passaram a atrair cada vez mais camponeses em busca de uma profissão, seja como artesãos ou comerciantes.
O crescimento das cidades, bem como da população urbana, provocou uma necessidade ainda maior de novos profissionais: ferreiros, moveleiros, tapeceiros, sapateiros, alfaiates, tintureiros, açougueiros, padeiros, cervejeiros, etc. Isso, para atender à demanda interna e, também, à demanda por mercadorias destinadas ao comércio feito à longa distância por mercadores.
Houve a necessidade de controle de preços e oferta dos produtos para evitar abusos ou concorrência desleal entre os ofícios. Esses fatores, levaram à organização das várias profissões citadinas, criando ou fortalecendo grupos específicos que congregavam esses trabalhadores por ofício.
Vários tipos de associações surgiram nesse período, e diferenciavam-se entre si de acordo com a cidade em que estavam estabelecidas, além dos interesses que justificavam a sua criação.
Apesar da diversidade, tais associações tinham em comum o fato de buscarem a proteção dos interesses de seus membros, além da proteção dos consumidores. Para isso regulavam e organizavam a produção, criando regras de convivência entre todos os profissionais das cidades. São as chamadas “Corporações de Ofício”, representantes dos setores “secundário” (produção) e “terciário” (aquelas voltadas para a comercialização) da economia medieval.
Essas associações corporativas receberam designações como: Ministeria, Guildas, Hansas, Artes, etc. Historicamente, a denominação de “Corporações de Ofício”, que surgiu no século XVIII, servia para designar as organizações de profissionais por ofícios exercidos, e que tratavam de assuntos diretamente ligados aos ofícios em si.
As Corporações de