História Medieval de Portugal II
A aristocracia não foi capaz de encontrar, por si, uma forma de escapar aos apertos da realeza. Vai existir uma aristocracia altíssima formada, essencialmente por membros da realeza, nomeadamente os príncipes, cujo rei vai-lhes atribuir muitos domínios e títulos. A partir do seculo XV vai aparecer cada vez mais títulos e vão desaparecer os títulos de ricos homens e infanções e vão aparecer os títulos de condes, duques, barões e viscondes. Os primeiros títulos são atribuídos aos filhos do rei.
Dentro da aristocracia são todos vassalos do rei, são todos cavaleiros, mas têm títulos diferentes para os diversificar.
A seguir a estes continua a existir uma média Nobreza, são descendentes dos infanções e é deste grupo que o rei vai recrutar servidores. São vassalos do rei e muitas vezes vassalos da alta nobreza. Há ainda os cavaleiros e infanções que são a baixa nobreza. È destes homens que se extraem os cavaleiros mercadores, é o grande grupo de transição, é por aqui que se entra e também por onde se sai, é um grupo muito heterogéneo. Com a crise, são o segmento mais afetado da nobreza, são também o grupo que mais adere á expansão.
Com a tomada de Ceuta, Portugal apercebe-se que necessita de ter um exército permanentemente na cidade, uma vez que ela se localiza no Norte de África. No Norte de África há sempre a necessidade dos cavaleiros e é para lá que se dirigem muitos membros da Nobreza.
A monarquia precisava também de muitos recursos humanos. A aristocracia sempre foi o grupo de recrutamento do rei.
A relação de subordinação tem problemas para a monarquia, uma vez que a Nobreza era um suporte para o rei, portanto este não se podia impor.
Clero
O clero era um estado igualmente privilegiado. Enquanto ser-se membro é algo que se sucede pela