História economia brasleira
Cap. 2: Dos "anos dourados" de JK à Crise não resolvida (1956-1963)
O período entre os anos 1956 e 1963, têm mudanças políticas, econômicas, culturais e sociais pelo país. As eleições de outubro de 1955 colocaram frente a frente na disputa pela presidência da República. Os eleitores deram preferência ao discurso desenvolvimentista de JK. Para vice-presidente foi eleito João Goulart, assegurando, assim, a vitória dos partidos herdeiros do getulismo. Ao tomar posse, Juscelino assumia a Presidência de um país cuja população crescia a taxa anual de 3%, tendo atingido pouco mais de 60 milhões de habitantes. Cabe lembrar a importância do setor rural nessa época onde a maioria da população ainda vivia no campo. Assim, a participação do setor agropecuário no PIB ainda era de 21% em 1956 (peso semelhante ao da indústria de transformação. Com esse sinal de atraso econômico, JK se empenhou em fazer pesados investimentos públicos e privados nos setores industrial e de infraestrutura econômica, reunidos em seu Programa de Metas. (o país viveria uma fase áurea do desenvolvimento). Entre 1957 e 1960, a economia brasileira cresceu uma média de 9%. Não passou o mesmo em relação ao comportamento da inflação, das finanças públicas e das contas externas do Brasil. Em termos sociais, o período de Juscelino, fiz aumentar a esperança de vida dos brasileiros (45,9 para 52,7 anos). A mortalidade infantil caiu de 144,7 para 118 por 1000 nascimentos vivos. E finalmente o analfabetismo caiu também, mas tive ainda um 40% da população naquela faixa etária. Assim no terreno macroeconômico o período 1956-63 apresenta tanto aspectos positivos quanto negativos e em termos sociais houve expressivos avanços, como avaliar as mudanças estruturais. A partir da implementação do Programa de Metas, o quadro muda radicalmente, o setor agropecuário perde espaço. Em 1960, tem peso de 17,8% no PIB, contra 32,2% da indústria (25,6% indústria de transformação). O governo JK