Reforma do ensino
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BACABAL – CAMPUS III
CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS NATURAIS
DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO
POLÍTICA EDUCACIONAL
BACABAL - MA
2011
REFORMA DO ENSINO, ANOS 1930: Primeiro ato.
Os debates políticos que se travavam no alvorecer dos anos 1930 incluíam um crescente interesse pelas questões educacionais. Eram tempos em que se forjavam diversos projetos de construção de nacionalidade, alguns modernizantes, outros mais reacionários. Todos valorizavam o papel que a educação deveria cumprir para sua realização, coerentemente com o seu horizonte ideológico.
Uma concepção fracamente salvacionista convencia-se de que a reforma da sociedade pressuporia, como uma de suas condições fundamentais, a reforma da educação e do ensino. Com esse espírito salvacionista, enfatizam a importância da “criação” de cidadãos e de reprodução/modernização das “elites”, e cada vez mais explicitada a função da escola no trato da “questão social”: a educação rural, para conter a migração do campo à cidade e a formação técnico-profissional de trabalhados, visando solucionar o problema das agitações urbanas.
Uma das primeiras medidas do governo Provisório instalado com a Revolução de 1930 foi a de criar o Ministério dos Negócios da Educação e Saúde Publica, conferindo a União o domínio do ensino no país.
As reformas empreendidas pelo governo Provisório, se não alcançaram a totalidade dos ramos do ensino, puderam fornecer uma estrutura orgânica ao ensino secundário, comercial e superior. Pela primeira vez na história do país, uma mudança atingia vários níveis de ensino e se estendia a todo o território nacional.
Entre os educadores, sobretudo no âmbito da Associação Brasileira de Educação (ABE), os projetos de construção de nacionalidade e de civismo vinham se estruturando desde os anos 1920. Mobilizado por D. Sebastião Leme e engajado em sua proposta de recristianização do país, um grupo de católicos impunha-se o dever