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Capitulo 1
A historiografia oficial dominante no Brasil impôs uma forma idealista e sem validade histórica, legitimando-se a si mesma. Como a critica a este modelo é recente, ainda reina uma confusão intelectual.Para compreender a realidade brasileira,Florestan Fernandes irá esclarecer 2 questões fundamentais: Existência da burguesia na sociedade brasileira e a sua consequente revolução.
A figura do senhor de engenho como agente econômico é associada erroneamente como “o equivalente burguês no Brasil colonial’. “Nesse sentido, ele ocupava uma posição marginal no processo de mercantilizarão da produção agrária e não era nem poderia ser o antecessor do empresário moderno.Ele se singularizava historicamente, ao contrario , como um agente econômico especializada, cujas funções construtivas diziam respeito à organização de uma produção estruturalmente heteronímica, destinada a gerar riquezas para a apropriação colonial.”p16
O burguês típico brasileiro surge no momento de especialização do trabalho, na figura do artesão, pequeno comerciante ou negociante. “ Pela própria dinâmica da economia colonial, as duas florações do “burguês” permaneceriam sufocadas,enquanto o escravismo,a grande lavoura exportadora e o estatuto colonial estiveram conjugados. A independência,rompendo o estatuto colonial, criou condições de expansão da burguesia e em particular ,de valorização social crescente do “alto comércio”.
Os diversos setores e facçoes da ambígua burguesia iriam se forjar como classe e sujeitos históricos ao longo do processo ao tomarem posições contrárias aos pilares de sustentação do regime senhorial como a violencia, o escravismo, a dominaçao senhorial.
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