História do Átomo
O átomo é a menor parte da matéria. Ele apresenta um núcleo com carga positiva (Z é a quantidade de prótons) e a sua parte negativa (elétrons).
Até fins do século XIX, era considerada a menor porção em que se poderia dividir a matéria. Mas nas duas últimas décadas daquele século, as descobertas do próton e do elétron revelaram o equívoco dessa ideia. Posteriormente, o reconhecimento do nêutron e de outras partículas subatômicas reforçou a necessidade de revisão do conceito de átomo.
Atomistas na Antiga Grécia
Por volta de 450 A.C os átomos de Demócrito falavam que os átomos constituíram toda e qualquer matéria e que os átomos seriam iguais, diferindo apenas, na forma, no tamanho e na massa.
Para Demócrito, a grande variedade de materiais na natureza provinha dos movimentos dos diferentes tipos de átomos, que, ao se chocarem, formavam conjuntos maiores, gerando diferentes corpos, com características próprias. Os fundamentos de Demócrito para os átomos foram tomando corpo com o passar do tempo.
Epicuro (341 A.C – 241 A.C) complementou suas ideias ao sugerir que haveria um limite para o tamanho dos átomos, justificando assim a razão de serem invisíveis. Acreditava-se que a matéria seria constituída de elementos da natureza como fogo, água, terra e ar, que misturados em diferentes proporções resultariam em propriedades físico-químicas diferentes.
Eles imaginaram que a matéria não poderia ser divida infinitamente, mas só a partindo várias vezes, e assim chegaríamos e a uma esfera indivisível, impenetrável e invisível.
O modelo atômico de Dalton (1808)
Em 1808, o cientista inglês John Dalton publicou um livro apresentando sua teoria sobre a constituição atômica da matéria. O seu trabalho foi amplamente debatido pela comunidade científica e, apesar de ter sido criticado pelos físicos famosos da época, a partir de segunda metade do século XIX os químicos começaram a se convencer, pelas inúmeras evidências, de que tal modelo