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Antropologia se dissocia da Sociologia tornando-se uma disciplina autônoma, em determinado momento histórico começa a surgir disciplinas como a Antropologia cultural, social e jurídica. A Antropologia do Direito se ocupa do aspecto legal ou normativo das sociedades, abrangendo também a questão da justiça como elemento integrante da organização social e cultural.

A Antropologia para se relacionar com o Direito é preciso analisar alguns elementos por meio da inserção teórica, destacando principalmente a questão simbólica do Poder, do Estado e da Sociedade. Assim notamos a estreita relação do Poder e Sociedade, ainda que não há Sociedade sem Direito, nem Direito sem Sociedade e nem Estado sem os dois. O Estado é um núcleo de concentrção do Poder materalizado pelas instituições e pelos sistemas jurídicos. O símbolo é uma manifestação cultural com determinado significado material. A simbolização permite ao homem transferir seus conhecimentos aprendidos e acumuados durante as diferentes gerações.

O Poder como símbolo que aliado à idéia de Estado acaba por refletir no próprio Direito, pois por meio da coerção estatal impede a violação da ordem social. Não existe somete o Direito como forma de controle social a religião também exerce esse papel. No entender de Weber, o fundamento do poder está na legitimidade e é dessa forma que o autor desenvolve sua teoria a respeito das formas de dominação (racional, tradicional e carismática), e o Direito mais uma vez se faz presente (racionalidade-legal) nessa relação.

O principal objetivo da realização da diferenciação entre Direito e a Lei é estabelecer um referencial mais prático dentro de um marco teórico complexo que envolve o Dreito como objeto da Ciência Jurídica. O Direito está ligado à relação interpessoal, enquanto a