História do mundo em seis copos - vinho
Conforme o livro História do Mundo em seis copos, vimos que as evidências mais antigas dessa bebida, é datada da era neolítica nas montanhas de Zagros, onde hoje se localiza a Armênia. Acredita-se que a primeira videira foi plantada por Noé após o dilúvio, nas encostas próximas ao monte Ararat, que se localiza nessa região, e é provável que esse fato tenha dado origem a primeira produção e consumo do vinho nessa região. As tentativas de guardar as uvas ou os sucos em jarras de cerâmica, fez com que resultasse o vinho, pois essa bebida é composta simplesmente por suco fermentado de uva amassadas onde as leveduras naturais presentes nas cascas das uvas que convertem os açúcares do suco em álcool.
Esse conhecimento se espalhou por diversas regiões do Oriente Médio como a atual Turquia, Israel, até chegar ao Egito.
O vinho é símbolo de riqueza, poder, prosperidade e privilégios, era uma bebida social onde só a elite consumia, devido ao alto valor que era cobrado por ela.
No governo de Assurnarsirpal e seu filho o consumo do vinho se tornou mais frequente entre os da alta sociedade e os religiosos, sendo mencionado como oferenda desejável aos deuses. Sua disponibilidade cresceu em dois sentidos, primeiramente em relação a quantidade produzida e ao volume negociado por mar, fazendo com que essa bebida fosse disponibilizada em uma área territorial maior, e com isso as taxas de impostos cobrados diminuísse também. E o segundo sentido é consequência do primeiro, pois se a disponibilidade do vinho é maior em diversos territórios, e o preço é mais baixo, uma maior quantidade de pessoas podem consumir essa bebida, fazendo com que ela não seja mais rara e exótica, e portanto, não é mais digna de ser ofertada aos deuses. Com isso, o vinho deixou de fazer parte da lista de oferenda. No entanto, esse valos “mais baixo”, ainda não era tão mais baixo, e a população de menor condições financeiras ainda não tinha acesso ao vinho. E foi aí que o vinho de tamareira