IMPACTOS AMBIENTAIS CAUSADOS PELA CULTURA DE CANA-DE-AÇÚCAR NA FAUNA E NA FLORA
Introdução
Pinga, branquinha, aguardente, caninha... com tecnologia
Aguardente de qualidade é sinônimo de tradição. Ainda hoje a produção da cachaça artesanal se firma nos mesmos passos que guiaram os pequenos fazendeiros a melhorar a qualidade do produto na primeira metade deste século. O alambique de cobre, as técnicas de envelhecimento na madeira, o uso do fubá para a fermentação e a seleção da cachaça considerada nobre durante a destilação são algumas tradições às quais os produtores fazem questão de manter-se fiéis. Mas a crescente demanda interna e externa exigiu que o setor se profissionalizasse e o uso de novas tecnologias tornou-se imprescindível. O aprimoramento da produção e comercialização da cachaça, antes feita em pequena escala, nos fundos de quintal, é hoje uma necessidade na corrida pela conquista do mercado, principalmente o
externo.
Os produtores estão de olho nas exportações e, para isso, têm se organizado em associações e cooperativas. Criada em 1988, a Associação dos Produtores de
Aguardente de Qualidade (Ampaq) foi pioneira, estabelecendo normas de fabricação e criando um selo de qualidade, o primeiro para bebidas alcoólicas do
País. Hoje, 17 diferentes organizações de produtores em Minas Gerais tentam dar conta da demanda maior que a oferta. No Estado, são produzidos cerca de 130 milhões de litros de aguardente por ano, e o consumo é de 180 milhões.
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A demanda reprimida faz da agroindústria da cachaça um dos investimentos rentabilidade
com
maior
potencial
de
desenvolvimento
e
atuais.
O mercado produtor de cachaça privilegia a qualidade e o sabor, justificando a crescente produção artesanal em detrimento da Ao contrário industrial. Apesar do processo ser mais trabalhoso e demorado, da industrial, cachaça garante a tradição da melhor cachaça do País e, conseqüentemente, a do mundo. artesanal utiliza O processo de produção da cachaça foi bastante